As estruturas de utentes também estão contra esta medida
A partir de hoje entra em vigor em Portugal Continental uma nova contribuição de 30 cêntimos (+ IVA), cobrada por cada embalagem de utilização única de plástico que sirva para acondicionar refeições prontas a consumir.
O objectivo é reduzir o consumo destes produtos na União Europeia, numa primeira fase até 2025. Numa segunda fase, até 2030, todas as embalagens de plástico colocadas no mercado da União Europeia deverão ser reutilizáveis, compostáveis, biodegradáveis, ou facilmente recicláveis.
Contudo, a AHRESP e a Deco Proteste referem ter dúvidas relativamente a esta contribuição, que “consideram pouco adequada e desenquadrada do actual panorama económico e social, com a pressão inflacionista que afecta empresas e cidadãos”. As entidades juntam-se à APED, que também considera que esta contribuição vai penalizar os operadores, mas, sobretudo, os consumidores.
«Não está em causa a medida como desígnio da sustentabilidade, mas sim o momento da sua implementação tendo em conta a situação económica actual e o peso crescente das despesas na carteira dos consumidores. Tendo em conta que este encargo será suportado pelos consumidores finais, seria importante considerar o momento difícil que todos nós vivemos com um aumento generalizado de preços», diz, em comunicado, Rita Rodrigues, directora de Comunicação e Relações Institucionais da Deco Proteste.
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