sexta-feira, 24 de junho de 2022

Sobre a prestação de cuidados de saúde... LEITURA OBRIGATÓRIA! (opinião)

 Gustavo Carona 

9 h 
A história do SNS.
Por vezes parece-me tão óbvio que nem devia ter de ser explicado, mas depois relembro-me que a maioria das pessoas vive no encanto da compreensão do que nada percebe. O Serviço Nacional de Saúde, que a partir de agora tratarei por SNS, não é de esquerda, nem de direita porque a saúde e os direitos humanos têm que ser apartidários. Eu não faço política, eu apenas penso na saúde das pessoas. O SNS é a maior conquista da nossa democracia, porque a saúde é o nosso bem mais precioso, e conseguir que os cuidados de saúde cheguem de forma humana e apenas humana a todos que precisam é algo que devia emocionar os mais desatentos. A pobreza por si só é indutora de menos saúde, mas não podemos acrescentar a isso a desigualdade no acesso a esta máquina que salva vidas. Sim, vidas. Comecemos por aí. A medicina tem como primeiro objectivo salvar vidas, e de seguida aliviar o sofrimento. Pelo que vemos à nossa volta por vezes confundimo-nos ao achar que medicina é pôr cabelo ou esticar as rugas, mas isso é apenas estética.
Não há nenhum hospital do país, do SNS, que feche a porta a um ser humano. Pode ser um acidente de carro, um AVC, uma pneumonia grave, um enfarte do miocárdio. A verdadeira medicina faz-se no SNS. Se tiverem um problema de vida ou de morte, estão a perder tempo se não forem para o SNS. Se tiveres uma complicação no parto, tu vais querer estar no SNS. Se tiveres um cancro tu vais querer ser seguido no SNS. Se tiveres no privado e der merda, tu vais querer ir para o SNS. Se precisares de cuidados intensivos, tu vais para o SNS. Quando rebentou a pandemia, quem é que não se escondeu e deu o peito ás balas? O SNS. Quem é que vacinou o país todo? O SNS. Quem é que seguiu os infectados que ficaram em casa? O SNS. SNS, SNS, SNS. Qual é a dúvida? Justiça, equidade, qualidade, formação, e humanidade.
Queremos um mundo global, mas uma saúde classista e sectorial? Acho que não é esse o caminho. A luta é pormo-nos todos em pé de igualdade à nascença, ou não é? Então porque é que só se ouvem opiniões a pensar nos seus umbigos? É melhor para ti, mas não é melhor para todos, logo como é que ousas dizer isso? Estás a pensar em ti ou em todos? Pois, para todos é o SNS, e o SNS são as pessoas que cuidam de pessoas. E por isso trata-as bem se queres que tratem bem de ti, dos teus pais e dos teus filhos.
Os privados têm cores muito bonitas, mas enganam. O embrulho é criativo, mas o conteúdo é pior. É pior não pelas pessoas que lá estão, que eticamente regem-se pelos mesmos princípios, mas sim por um sistema que está feito para ser um negócio como primeiro objectivo que por acaso trata de pessoas. Primeiro respondem ao dinheiro e só depois aos doentes. Fugiram da pandemia quando a tratávamos com receio, para depois se agarrarem a ela quando recebiam dinheiro do estado por doente e mais ainda pelos testes. E quando nos cuidados intensivos recebemos doentes dos privados porque após uns dias se acabou o plafond do seguro? Acham isso humano? Eu quero uma gestão de saúde mais robusta, mais meritocrática e que combata muitos dos podres que vemos no funcionalismo público, mas eu não quero que desistam de me tratar se a minha doença não for das que dá dinheiro aos empresários.
Segurar os médicos, os enfermeiros, auxiliares, técnicos, fisioterapeutas, e reforçar os psicólogos e os dentistas. Temos que ser todos a lutar por um igual acesso à saúde para todos, e isso só acontece no SNS.



Homenagem e gratidão a quem "veste a camisola" do SNS

 


Uma crise social que agrava

 


Portugal | Subida dos preços obriga dois terços dos portugueses a poupar na comida

 

Portugal | Subida dos preços obriga dois terços dos portugueses a poupar na comida

Cresce a insatisfação com medidas do Governo para atenuar a crise. Maioria pede limites aos aumentos nos bens essenciais e na energia.

Não há praticamente nenhum português imune aos efeitos do aumento do custo de vida. E já soam os alarmes: quase dois terços foram obrigados a mudar de hábitos por causa da fatura dos combustíveis; pior ainda, mais de dois terços começaram a cortar na alimentação, ao ponto de reduzirem ou eliminarem produtos que faziam parte do seu cabaz de compras no supermercado. São os dados da mais recente sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF, que também apresenta uma fatura política: a popularidade do Governo afunda-se, com 46% a dizerem que a resposta à crise é "má" e apenas 14% que é "boa".

António Costa vai ter de fazer bastante melhor do que prometer aumentos "históricos" de pensões para o próximo ano. É agora que o aumento do custo de vida se está a fazer sentir (97%), em particular na ida ao supermercado (39%) e à bomba de gasolina (39%). E é também no imediato que nove em cada dez portugueses (89%), incluindo os eleitores socialistas, pedem novas medidas que atenuem o efeito da crise.

Saldo negativo

Entre os meses de maio e junho, e perante o avanço da inflação (8%, segundo o Instituto Nacional de Estatística), a satisfação com as medidas adotadas pelo Governo para atenuar a crise caiu 12 pontos percentuais, enquanto a insatisfação subiu 17 pontos (com destaque para os que dizem que é "muito má", que passaram dos 9% para 23%).

O saldo (diferença entre os que acham que a resposta do Governo à crise é "boa" e os que acham que é "má") é negativo em todos os segmentos da amostra, incluindo entre os que deram a maioria absoluta ao PS em janeiro. A insatisfação é particularmente elevada na Região Norte e na Área Metropolitana do Porto; entre os que estão na faixa etária dos 18/34 e 50/64 anos; e entre os que fazem parte da classe média baixa.

Travão aos alimentos

Bem pior do que o castigo político ao Governo é o castigo que as famílias estão a sentir na pele. A sondagem da Aximage não deixa margem para dúvidas sobre a gravidade da situação. Mais de dois terços (68%) dos portugueses já se viram obrigados a alterar o seu padrão de consumo de alimentos (com destaque para os que vivem na região do Porto, para as mulheres, e para os que têm 35 a 49 anos).

Estes cortes na alimentação podem ser menos graves, quando o que está em causa é a necessidade de optar por um produto com um preço mais baixo (40%); mas tornam-se preocupantes quando é assumido que foi preciso reduzir o consumo (34%), em particular entre as mulheres e os que têm 65 ou mais anos; ou quando há produtos que, por causa da subida dos preços, foram banidos da cesta de compras (25%). Como desabafou um dos inquiridos na sondagem, "alguns produtos agora só compro quando estão com uma boa promoção".

Também no caso dos combustíveis a percentagem de portugueses que se viu obrigada a fazer adaptações é muito elevada (60%). A grande maioria cortou nos passeios ao fim de semana (em particular os que vivem na Região Norte), cerca de um quarto passou a andar mais a pé (com destaque para quem vive nas áreas metropolitanas), e uma fatia mais pequena passou a utilizar transportes públicos. Com os custos que isso representa: "Deixei de usar o carro para ir de casa à estação de comboio e perco o dobro do tempo", desabafou um dos inquiridos.

Limitar subida de preços

Com percentagens tão elevadas de cortes na alimentação e nos combustíveis não surpreende que, quando inquiridos sobre quais as medidas que o Governo deveria tomar para atenuar os efeitos da crise, as duas mais citadas (67%) se prendam com a limitação ao aumento dos preços dos bens essenciais e da energia (destacando-se os que vivem no Porto e no Norte e os que têm 35 a 49 anos). Esta intervenção do Governo nos preços é a medida favorita entre os eleitores do CDS, PAN, CDU e PS.

Segue-se, no terceiro lugar do ranking (cada inquirido podia apontar até três prioridades), uma baixa de impostos (60%), com destaque para os portugueses de 18 a 34 anos; e para os eleitorados do Chega, Iniciativa Liberal, PSD e BE; e, em quarto lugar, o aumento dos apoios sociais às famílias mais desfavorecidas (44%), com destaque para os que têm 65 ou mais anos, os mais pobres, mas também os eleitores do Livre.

Mulheres e habitantes do Norte e Centro perdem rendimentos

Há um outro indício de que o país se afunda numa crise: 47% dos portugueses assinalam uma quebra de rendimento nos últimos 12 meses. E são ainda mais (57%) os que já adiaram despesas ou compras significativas.

As quebras no rendimento não afetam todos por igual. Há segmentos da população em que o empobrecimento é maior. Entre os mais afetados estão as mulheres (52%), os habitantes das regiões Norte (53%) e Centro (52%) e os que têm 50 a 64 anos. Os que menos sentem a perda de rendimentos são os homens (58%), os que vivem em Lisboa e no Sul (58%) e os jovens (59%).

Despesas adiadas

Com ou sem quebras de rendimentos, uma grande maioria de portugueses já adiou ou vai adiar despesas de valor significativo (57%), de novo com destaque para as mulheres (60%) e para quem vive no Porto (67%). Entre os que ainda não sentiram necessidade de adiar despesas (43%), destacam-se os homens (47%) e os que vivem em Lisboa (50%).

Sem surpresa, a primeira despesa a ser cortada em tempos de crise é a viagem de férias: 30% já decidiram que assim será, de novo com destaque para as mulheres (34%) e para os que têm 65 ou mais anos (52%). Segue-se a poupança nos equipamentos para o lar (23%), que afeta sobretudo os mais pobres (57%). A compra de carro fica para outra altura para 21%, com os homens (25%) e os habitantes do Norte (27%) em destaque. Finalmente, a despesa mais pesada de todas, a compra de casa, é adiada por 18%, sobretudo entre os que vivem na Região Centro (26%).

Calculadora na mão

No decorrer do inquérito percebeu-se que, para muitos portugueses, uma pequena despesa também pode ter um impacto significativo. Leia-se o desabafo de um dos inquiridos à pergunta sobre qual a despesa que iria adiar: "Para um vencimento de 867 euros? Basta um simples medicamento na farmácia. E usar a calculadora sempre que acrescento um produto alimentar ao carrinho de compras. Portanto, coisas básicas. É mais grave do que se julga!"

Através de uma última pergunta percebe-se que a maioria está pessimista quanto à duração da crise: apenas 24% admitem que seja possível avançar para a tal despesa significativa ainda este ano. Os restantes 76% ou acham que não será (40%) ou não sabem se será ou não (36%).

Rafael Barbosa | Diário de Notícias

Ficha Técnica

A sondagem foi realizada pela Aximage para o DN, TSF e JN, com o objetivo de avaliar a opinião dos portugueses sobre a atualidade. O trabalho de campo decorreu entre os dias 14 e 19 de junho de 2022 e foram recolhidas 804 entrevistas entre maiores de 18 anos residentes em Portugal. Foi feita uma amostragem por quotas, obtida através de uma matriz cruzando sexo, idade e região (NUTSII), a partir do universo conhecido, reequilibrada por género, grupo etário e escolaridade. Para uma amostra probabilística com 804 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,017 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 3,46%). Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem, Lda., sob a direção técnica de Ana Carla Basílio.

quinta-feira, 23 de junho de 2022

26 junho- Dia Internacional da Luta Contra o Uso e Tráfico Ilícito de Drogas

 


23 junho - Dia ONU do Serviço Público

 


TORRES NOVAS - Reunião com ACES: TORRES NOVAS/Parceiros, Alcorochel, Chancelaria, obras Centro Saúde....

 

Reunião com ACES: TORRES NOVAS/Parceiros, Alcorochel, Chancelaria, obras Centro Saúde....

Torres Novas | Falta de médicos levou população de Alcorochel a reunir-se  para organizar protesto (c/vídeo e áudio) | Médio Tejo

Em mais uma reunião com o ACES MÉDIO TEJO, a Comissão de Utentes recebeu a confirmação de que as populações de Parceiros (2 dias/semana) e Alcorochel (2 dias/semana)/concelho Torres Novas, vão passar a ter cuidados médicos, a partir dos primeiros dias de julho próximo, como já era antevisto na informação prestada ao jornal Mirante. Também a informação de que também no Conc de T. Novas a freguesia da Chancelaria já tem médico. No mesmo concelho, a nota de que concluídas com as obras no Centro de Saúde concluídas, serão feitas as mudanças na próxima semana.

22 tn alcorochel mirante.png Na mesma reunião foi feita uma análise pormenorizada sobre as insuficiências de recursos humanos extensível a toda a região e as poucas soluções apresentadas pelo lançamento do recente concurso nacional para médicos de família, face ao número de médicos que estão à beira da reforma.

Salientada, também, a importância a fundamental intervenção das populações, estruturas de utentes e demais entidades como as autarquias para ultrapassar os problemas existentes nos cuidados primários.

publicado por usmt às 20:47

sexta-feira, 17 de junho de 2022

MÉDIO TEJO - prestação de cuidados de saúde

 MÉDICOS FAMÍLIA - atribuídas só 12 vagas para o Médio Tejo no procedimento concursal para celebração de contrato de trabalho em funções públicas

Primeiras consultas nos médicos de família passam a ter tempo recomendado

MÉDICOS FAMÍLIA - atribuídas só 12 vagas para o Médio Tejo no procedimento concursal para celebração de contrato de trabalho em funções públicas

NOTA da CUSMT:

No ACES MÉDIO TEJO, presentemente, faltam mais de 30 médicos, foram atribuídas 12 VAGAS!!!!
Mas, atendendo às necessidades das populações, que venham o mais depressa possível. Ontem já era tarde!
file:///C:/Users/Z%C3%A9/Downloads/Despacho%20n.%C2%BA%207518-B%202022.pdf
 ACES Médio Tejo  . . . . . . . . . . . . . . . . 12 
UCSP Abrantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 
UCSP Alcanena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 
UCSP Entroncamento . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . 1 
UCSP Ourém. . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 
UCSP Tomar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 
UCSP Torres Novas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . 1  
publicado por usmt à

A falta de médicos (5 opiniões)

 A falta de médicos (5 opiniões)

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Documento da CUSMT entregue ao Secretário de Estado da Saúde

(em 21.11.2021)

"....    O reforço dos Recursos Humanos, sempre poucos para as necessidades, só pode ser atingido com vários meios: reforço do internato médico e da idoneidade formativa; criação de condições para atrair mais profissionais (valorização profissional e salarial; melhorias de equipamentos e instalações; telemedicina e digitalização; objectivos de gestão coerentes com a valorização das carreiras; incentivos à fixação;…) "

2

A falta de médicos

 
 

Em 2020, as Instituições Públicas de Ensino Superior foram criticadas por não aceitaram a proposta do Governo de abertura de mais 250 vagas nos cursos de Medicina.

Nessa altura, prevaleceu não a urgência de formar o número de médicos que o País viria a precisar ao longo dos anos seguintes, mas a tese de algumas instituições médicas, nomeadamente a Ordem dos Médicos e o Conselho das Escolas Médicas, que há época defendiam que Portugal tinha médicos a mais, sobrepondo interesses corporativos ao bem-estar das populações.

Uma tese contrariada pelo PCP que, na altura, assumiu a falta de médicos especialistas como um dos problemas mais graves do Serviço Nacional de Saúde, considerando que a situação se iria agravar porque muitos dos que estavam a exercer a sua profissão, estavam próximos da idade da reforma. Aliás, o dirigente comunista Jorge Pires afirmou, nessa altura, que «se Portugal tem médicos a mais, como explicam que hoje, só nas especialidades de Medicina Geral e Familiar e Anestesiologia faltam no SNS mais de 1000 médicos? Ou por que razão ficam sistematicamente desertos os concursos, como aconteceu recentemente no Algarve, em que não apareceu nenhum médico a concurso para as 60 vagas abertas?».

O dirigente do PCP considerou inaceitável «a forma como foi decidido pelas Instituições Públicas de Ensino Superior Público não integrar nas vagas para o próximo ano lectivo a proposta do Governo», que é «quem tem os elementos necessários e a obrigação política para o fazer», sublinhando que «muito mal vai o Ensino Superior em Portugal quando são os Reitores que confundindo autonomia com independência, recusam uma decisão do Governo».

Jorge Pires, para além de ter chamado a atenção para o facto de as Instituições Públicas de Ensino Superior e as organizações médicas, estarem «inseridas na sociedade e é neste quadro que devem exercer os seus mandatos», acusou os defensores da tese de que não há falta de médicos em Portugal, de «defenderem simultaneamente que o Governo decida no sentido de abrir cursos de Medicina nas universidades privadas, com parte da formação a ser realizada nos hospitais dos grupos monopolistas da saúde».

Os objectivos e a estrutura do Serviço Nacional de Saúde não podem ser definidos em função do número de médicos que existe no País. Pelo contrário, o número de médicos a formar deve ser de acordo com a estrutura que responda, no plano da saúde, às necessidades do País e dos portugueses.

3

Pontapé de Medina na crise

ALEXANDRA INÁCIO (in JN)

O ministro das Finanças, Fernando Medina, defendeu esta quinta-feira que a crise que fechou diversas urgências de obstetrícia pelo país não se deve à falta de dinheiro mas sim à escassez de médicos especialistas. A tabela salarial dos médicos foi, no entanto, colocada em cima da mesa negocial pelas organizações sindicais na reunião, também de hoje, no ministério da Saúde, como sendo uma prioridade. Faltam médicos. É uma "questão estrutural de carência de efetivos", frisou Medina. Muitos estão à beira da aposentação, outros tantos têm mais de 50 anos e já não fazem urgências e mais ainda fugiram para o privado onde têm melhores condições de trabalho e recebem mais. Mas não falta dinheiro. "Se o problema fosse esse, seria fácil de resolver", garantiu o ministro.

Nos últimos dias o Ministério Público abriu um inquérito à morte de um bebé no Hospital das Caldas da Rainha quando a urgência de obstetrícia estava fechada. Há grávidas a percorrerem quase 100 quilómetros (por exemplo entre Portalegre e Abrantes) para conseguirem ser assistidas num hospital durante o parto. A ministra da Saúde já chegou a admitir recorrer aos hospitais privados.

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5

(in Expresso 17.6.2022)

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publicado por usmt às 07:56

ENTRONCAMENTO: faltam recursos humanos nas forças de segurança

 


Faturas de energia ficam ainda mais pesadas no orçamento mensal

 NOTA:

Também por esta razão é fundamental aumentar salários, reformas e prestações sociais

......................

https://www.leak.pt/faturas-de-energia/

Faturas de energia ficam ainda mais pesadas no orçamento mensal


O custo de vida está a ficar verdadeiramente incomportável. Vamos ficar a pagar mais pelo empréstimo da casa, já deixamos praticamente a carteira na bomba de combustível quando vamos abastecer e no campo da eletricidade as coisas não vai ficar melhores. Dito isto, a preocupação das famílias com o valor das faturas mensais de energia não é
um assunto recente. Aliás, muito pelo contrário. Durante os últimos meses, o mercado energético tem enfrentado momentos de grande instabilidade. Agora as coisas poderão piorar! De facto, já em 2020 havia grandes indícios disso como revela a empresa Selectra que analisou a fundo os dados da PORDATA.

No entanto o maior peso da fatura mensal não se deve apenas ao aumento no custo da energia. De facto, nós, enquanto consumidores, temos uma grande responsabilidade nisso. É que ao longo dos anos, o consumo de eletricidade por habitação tem vindo a disparar como consequência da crescente aquisição de aparelhos tecnológicos por parte dos consumidores. Isto naturalmente resultou também num aumento do valor das suas despesas de energia.

Mas há um grande problema…

O rendimento mensal dos portugueses não parece estar a conseguir acompanhar esta tendência, uma vez que as despesas com a eletricidade tendem a ocupar uma percentagem cada vez maior no seu orçamento.

Qual a comparação entre o custo médio das faturas de energia e o rendimento médio mensal das famílias?

Ainda não podemos responder a isto com os dados deste ano. Isto porque está tudo dependente da atualização da PORDATA como explica a Selectra. Ainda assim conseguimos ter uma boa ideia do que se está a passar recorrendo a dados dos anos anteriores.

Segundo dados do PORDATA, cada habitante doméstico consumiu mensalmente entre 90 a 200 kWh de energia. No entanto, e por se tratarem de valores bastante díspares, a Selectra optou por centrar-se apenas em três cidade para a realização deste estudo: Porto com um consumo por habitante de 165.775 /kWh, Lisboa com 117.716 /kWh e Faro, 134.566 /kWh.

Supondo que estes consumidores pertenciam ao mercado regulado de energia, e o preço por kWh em 2020 era de 0.1543€, um residente em Lisboa iria ter de pagar 18,16€ unicamente pelo seu consumo de energia, um portuense, 25,58€ e a um habitante de faro, seriam-lhe cobrados 20,76€.

Mas o que é que estes valores significam?

Imagine o caso de três famílias, ambas com 2 filhos e com cada elemento do casal a receber o rendimento médio mensal, ou seja, 1.266€ brutos (segundo dados do INE), o que iria resultar em cerca de 929,74€ de salário líquido.

Todas estas famílias fictícias pertenciam ao mercado regulado de energia e tinham um consumo energético semelhante, não só entre o mesmo agregado familiar como também entre elas, sendo que a única diferença é que uma residia em Lisboa, outra no Porto e a última em Faro.

Considerando os valores de consumo referidos em cima, e fazendo os cálculos já incluindo o valor dos impostos (IVA 23%) e o preço pago por uma potência contratada de 6.9 kVA (9,60€/mês), a fatura de energia da família residente em Lisboa rondaria os 101€, a do Porto, 137€ e a de Faro, 113€.

Por si só, estas quantias já parecem bastante elevadas, mas comparativamente ao rendimento médio mensal de cada família (aproximadamente 1.859€), a fatura da luz em 2020 representava 5,44% do orçamento da que vivia na capital, 7,40% da residente no Porto e 6,13% da que morava em Faro.

Se esta estimativa não é, já por si portadora de boas notícias, este panorama não tem perspetiva de se tornar mais atrativo.

De facto tudo vai aumentar e vamos chegar a uma altura em que vamos mesmo ter de recorrer a algumas formas de pouparmos energia.




Já entregou o seu IRS? Não se esqueça que tem só até 30 de junho

 https://pplware.sapo.pt/informacao/ja-entregou-o-seu-irs-nao-se-esqueca-que-tem-so-ate-30-de-junho/

Já entregou o seu IRS? Não se esqueça que tem só até 30 de junho

Pela PAZ!


 

13 julho - Reunião sobre COMUNICAÇÃO e INFORMAÇÃO

 


quinta-feira, 16 de junho de 2022

CTT: todos reconhecem as insuficiências na qualidade do serviço postal

 


ANACOM aplica coima aos CTT por incumprimento de obrigações em matéria de serviço postal universal


A ANACOM aplicou aos CTT – Correios de Portugal (CTT) uma coima única de cerca de 154 mil euros, por se ter provado, em processo de contraordenação, que não cumpriu objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços (em nove casos), que não enviou informação trimestral dos objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços (em três casos) e que não publicitou nos estabelecimentos postais informação atualizada sobre os indicadores de qualidade de serviço e sobre os preços em vigor (em vinte e nove casos).

As condutas adotadas pelos CTT são lesivas do direito dos utilizadores do serviço postal universal (SPU) a aceder aos serviços e a depositar correspondência percorrendo, no máximo, a distância para tal definida nos objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços, bem como a ter o serviço efetivamente disponível durante o tempo previsto naqueles objetivos e, ainda, a ter acesso a um conjunto de dados considerados relevantes, em especial os preços, que lhes permita adquirirem os serviços devidamente informados e conscientes dos seus custos e qualidade.

Considerando que o envio de informação fidedigna é essencial ao acompanhamento da atividade desenvolvida pelo prestador do SPU e à verificação do cumprimento das obrigações a que se encontra legalmente sujeito, as condutas adotadas pelos CTT prejudicam ainda gravemente o exercício das funções cometidas à ANACOM.

Os CTT vieram impugnar judicialmente a decisão desta Autoridade, tendo o respetivo recurso sido remetido ao Tribunal de Concorrência, Regulação e Supervisão em 3 de junho de 2022.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

ENTRONCAMENTO: PARA QUANDO O ARRANJO DA ESTRADA NACIONAL 3?

 PARA QUANDO O ARRANJO DA ESTRADA NACIONAL 3?

(entre os “Jerónimos” e a Rotunda Ten Gen Bartholomeu da Costa)



OPINIÃO: Os Bombeiros, o transporte de doentes não urgentes e o SNS...

 


MÉDIO TEJO: reunião Comissão de Utentes da Saúde

 


TORRES NOVAS: conversa com MIA COUTO

 


Pela PAZ!

 

A ter em atenção

 Uma sondagem europeia 
divulgada pelo «Público»

«A maioria dos europeus está de acordo em relação à responsabilidade da invasão da Ucrânia e também sobre quem tem a maior possibilidade de acabar o conflito – a Rússia. Mas onde se dividem é sobre o fim do conflito, segundo uma sondagem do European Council on Foreign Relations (ECFR), com dois campos a emergir: um quer a paz o mais rapidamente possível, mesmo com cedências territoriais da Ucrânia (o estudo chama-lhe o campo da paz) e outro quer que seja privilegiada a justiça, ou seja, que seja restaurada a integridade territorial da Ucrânia e que a Rússia seja punida pela invasão (o estudo chama-lhe o campo da justiça– e finalmente, entre ambos, há um grupo que oscila entre posições do campo da justiça, não querendo permitir que a Rússia obtenha ganhos com a invasão de um país soberano, do campo da paz, enunciando medos de escalada, incluindo nuclear (este é o grupo dos oscilantes).

Em geral, os europeus nos dez países da sondagem do ECFR estão divididos, com 35% no campo da paz e 20% no da justiça, com 20% a oscilar entre os dois.»

Portugal tem 31% de inquiridos no campo da paz, 21% no da justiça, e 30% de oscilantes entre os dois.»


clicar para ler melhor

TORRES NOVAS: REGULAMENTO DE INCENTIVOS À FIXAÇÃO DE MÉDICOS DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR NO CONCELHO DE TORRES NOVAS

 


REGULAMENTO DE INCENTIVOS À FIXAÇÃO DE MÉDICOS DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR NO CONCELHO DE TORRES NOVAS // Início do procedimento
Nos termos e para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 98.º do Código de Procedimento Administrativo (CPA) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro e na sequência da deliberação tomada pela Câmara Municipal, em reunião de 1 de junho de 2022, que decidiu desencadear o início de procedimento de elaboração do Regulamento de Incentivos à Fixação de Médicos de Medicina Geral e Familiar no Concelho de Torres Novas, publicita-se o início do mesmo, no site institucional do Município. Considerando o exposto, não se anexa nesta fase nenhuma proposta de Regulamento, surgindo a mesma após a recolha dos contributos.
Ainda de acordo com o mencionado preceito legal, durante 10 dias úteis podem os cidadãos constituir-se como interessados e apresentar contributos para o regulamento municipal em causa, nos seguintes termos:
Constituição de interessados:
• Constituem-se como interessados os cidadãos que manifestem, no prazo de dez dias uteis, o seu interesse à Câmara Municipal de Torres Novas por correio eletrónico (geral@cm-torresnovas.pt), por carta (Rua General António César de Vasconcelos Correia, 2350-421 Torres Novas) ou presencialmente, por meio de requerimento entregue no Município, nos dias úteis, no período das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Os interessados devem referir o nome, morada, endereço eletrónico, bem como o que entenderem por conveniente.
Apresentação de contributos para a elaboração do regulamento:
• Os contributos devem ser apresentados à Câmara Municipal de Torres Novas, no prazo de dez dias úteis, por correio eletrónico (geral@cm-torresnovas.pt), por carta (Rua General António César de Vasconcelos Correia, 2350-421 Torres Novas) ou presencialmente, por meio de requerimento entregue no Município, nos dias úteis, no período das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

Utentes do Médio Tejo entregaram ao Governo 13 mil assinaturas pela abolição de portagens na A13 e A23

  Pela abolição das portagens na A13 e A23!  https://mediotejo.net/utentes-do-medio-tejo-entregaram-ao-governo-13-mil-assinaturas-pela-aboli...