sábado, 24 de setembro de 2022

No centenário de Saramago (10)

 


Pela sua saúde!

 


Intervenção no Conselho da Comunidade do ACES Médio Tejo, 22 de setembro 2022

 

Intervenção no Conselho da Comunidade do ACES Médio Tejo, 22 de setembro 2022

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Intervenção no Conselho da Comunidade do ACES Médio Tejo

22 de setembro 2022

Participação da CUSMT

Satisfação por voltar a reunir o Conselho da Comunidade, conforme Regimento, quando se torna ainda mais necessário o envolvimento das comunidades (autarquias, escolas, utentes, IPSS, profissionais, outros níveis de cuidados, como o CHMT) no acompanhamento e na definição de metas, para fortalecer o Serviço Nacional de Saúde.

A prestação de cuidados de saúde no Médio Tejo, como em todo o País, vive situações de extrema exigência, que exigem o reforço do Serviço Nacional de Saúde para que possa prestar mais e melhores cuidados de saúde de qualidade e proximidade.

A CUSMT, sempre acompanhou a atividade e as dificuldades do ACES Médio Tejo, manifestou a sua solidariedade e apoio possíveis aos seus dirigentes e profissionais, manteve contactos e reuniões com a sua Direção, com quem sempre procurou encontrar soluções para tentar salvaguardar a saúde da população.

Assumindo as nossas responsabilidades para com a população e reafirmando a necessidade de reforço do SNS na defesa de cuidados de saúde de qualidade e proximidade, para toda a população, defendemos:

Saúde Publica

Que as vantagens da saúde pública são para o bem-estar geral da população, mas também possibilitam ganhos materiais e financeiros para o Serviço Nacional de Saúde e para o país no seu todo. Urge, portanto, dotar estes serviços de meios materiais e humanos para que possam desenvolver cabalmente a sua atividade.

Cuidados Primários

Que os cuidados primários, de proximidade e qualidade são fundamentais para a manutenção da saúde em geral e podem ajudar a desimpedir as urgências hospitalares, facilitando assim o acesso a quem mais precisa delas e contribuir para uma melhor prestação de cuidados hospitalares. Sabe-se que não têm sido criadas condições necessárias para cativar os profissionais de saúde para o SNS, o que também tem dificultado a existência de recursos humanos necessários ao cabal funcionamento mas, torna-se indispensável fazê-lo com a maior urgência para que: todos os utentes tenham médico de família e consultas presenciais de acordo com as regras estabelecidas; sejam reabertas as Extensões encerradas ou sem funcionamento; reforço e criação de novas UCC;    existam e funcionem Unidades Móveis de Saúde; haja extensão de horários em algumas Unidades de Saúde; sejam adotadas regras de funcionamento similares em todas as unidades de saúde para que não haja utentes de 1ª e de 2ª; se recupere progressivamente o acompanhamento de todas as patologias e incentive os rastreios e o Plano Nacional de Vacinação; se reforce a Humanização dos cuidados de saúde; na era da comunicação e dos avanços tecnológicos digitais, se faça a ligação técnica e digital adequada entre as diversas unidades do Serviço Nacional de Saúde.

Consultórios de Dentistas nos Centros de Saúde

Que a medicina oral é uma das faltas muito sentidas pelos utentes, no Serviço Nacional de Saúde. No Aces Médio Tejo já existem instalações e equipamentos instalados nos 12 Centros de Saúde que este ACES integra. Contudo, apenas 5 estão a funcionar, estando os restantes a aguardar a contratação de profissionais para poderem funcionar. Estamos informados das dificuldades que a ARS tem tido em contratar e reter Médicos Dentistas e que “Reconhecida a dificuldade encontram-se a ser envidados esforços no sentido de ultrapassar essa dificuldade”. Ficamos na expectativa que os esforços envidados tenham sucesso e possam resolver a situação com a brevidade possível.

Recursos Humanos

Como temos afirmado, a saúde é o bem mais importante do ser humano e por isso deve ser a medida para avaliar do progresso e bem-estar de uma comunidade.

Para que o ACES Médio Tejo possa contribuir para esse progresso e bem-estar é indispensável que se reponham com urgência os Recursos Humanos em falta, que desde há muito não são suficientes para responder às necessidades dos utentes, e se criem condições para cativar e reter mais profissionais (médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e operacionais) com boa organização, valorização profissional e salarial, para se poder reforçar e desenvolver o Serviço Nacional de Saúde e melhorar os cuidados de saúde primários.

Pandemia de COVID 19

Em Portugal e no Médio Tejo, os dados indicam grandes melhorias comparativas com igual período do ano anterior, para o que muito contribuiu a adoção de medidas de prevenção e também o grande implemento no processo de vacinação. Mas com o aproximar do Outono e do Inverno e a redução de procedimentos de segurança sanitária podemos estar sujeitos a algum aumento, principalmente no número de infetados. Situação que exige a responsabilidade de todos para continuar com medidas de prevenção e com o processo de vacinação, que já se iniciou, para controlar e acabar com a pandemia.

.................................

A CUSMT continuará a dirigir os seus esforços para a informação, organização e mobilização das populações, manterá os contactos com as entidades responsáveis pela definição e a prática das políticas de saúde, defenderá a implementação de mais cuidados de saúde de proximidade e de qualidade no Médio Tejo, para o que é fundamental a intervenção das populações, a quem verdadeiramente se dirigem os cuidados de saúde

publicado por usmt 

1 outubro - 52º Aniversário da CGTP

 


TORRES NOVAS: acção pública contra o AUMENTO CUSTO VIDA

 



sábado, 17 de setembro de 2022

23 setembro - debate sobre MOBILIDADE

 


3 outubro - Reunião do Secretariado do MUSP SANTARÉM

 


ABRANTES: recolha de sangue, 17 e 24 setembro

 

ABRANTES: recolha de sangue, 17 e 24 setembro

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publicado por usm

Há portugueses com dificuldades em adquirir medicamentos

 


Com a pandemia aumentou a pobreza

 


Sente-se doente? Ligue SNS24

 


28 setembro - Reunião Comissão Utentes MÉDIO TEJO

 


No centenário de Saramago (9)

 


28 setembro - Reunião Comissão de Utentes de ALCANENA

 


Os preços dos bens e serviços aumentam brutalmente!

 


Começaram as aulas com "horários não atribuídos"

 


domingo, 11 de setembro de 2022

Acidentes Rodoviários: uma questão de segurança e de saúde pública!

 

Acidentes Rodoviários: uma questão de segurança e de saúde pública!

Acidentes Rodoviários: uma questão de segurança e de saúde pública!

 
POR DUARTE CALDEIRA
 

A sinistralidade rodoviária e as suas consequências, ao nível das vítimas humanas, são seguramente o problema de saúde pública/segurança interna mais complexo com que Portugal se confronta.

Nos primeiros quatro meses de 2022 (de acordo com as únicas estatísticas oficiais disponíveis nesta data) registaram-se 9204 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 130 vítimas mortais, 636 feridos graves e 10 701 feridos leves.

Comparativamente com o período homólogo de 2021, ano em que ainda se verificaram quebras na circulação rodoviária devido à pandemia Covid-19, observaram-se aumentos em todos os principais indicadores: mais 2626 acidentes (+39,9%), mais 56 vítimas mortais (+75,7%), mais 188 feridos graves (+42,0%) e mais 3272 feridos leves (+44,0%).

Em Portugal, o conceito de acidente rodoviário é definido como a «ocorrência na via pública ou que nela tenha origem envolvendo pelo menos um veículo, do conhecimento das entidades fiscalizadoras (GNR e PSP) e da qual resultem vítimas e/ou danos materiais» (ANSR, 2012).

A sinistralidade rodoviária e as suas consequências, ao nível das vítimas humanas, são seguramente o problema de saúde pública/segurança interna mais complexo com que Portugal se confronta, se atentarmos nos danos pessoais e humanos provocados.

É impossível eliminar totalmente a ocorrência de acidentes rodoviários. Mas sendo estes eventos de algum modo balizados no tempo e no espaço, contrariamente a outro tipo de riscos sociais, os seus efeitos podem ser mitigados.

O risco em ambiente rodoviário resulta da relação entre a perigosidade e a vulnerabilidade dos elementos expostos (condutor-veículo). Por isso é possível diminuir a sua ocorrência e/ou consequências tanto com a implementação de medidas de natureza preventiva de atuais e potenciais utilizadores da via pública, como através da organização e planeamento de mecanismos expeditos de resposta, a fim de assistir e socorrer as pessoas em perigo que neles se envolvem.

No ponto de vista da resposta do socorro, os acidentes rodoviários inserem-se em dois quadros sistémicos específicos: Sistema de Proteção Civil (SPC) e Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM).

O primeiro, tutelado pelo Ministério da Administração Interna, através da ANEPC, envolve a intervenção dos Corpos de Bombeiros. O segundo, tutelado pelo Ministério da Saúde, através do INEM, com meios operacionais próprios e/ou de entidades parceiras, acionados a partir do CODU.

Em face dos dados disponíveis quanto às vítimas (mortos, feridos graves e feridos ligeiros), parece-nos determinante que a saúde pública acompanhe de perto a sinistralidade rodoviária no país, considerando a sua magnitude, especificidades e consequências.

Há uma diminuição acentuada da gravidade dos sinistros, mas não da sua ocorrência, o que poderá indiciar que o sistema de transporte rodoviário vai melhorando a sua segurança, sobretudo nos fatores veículo, infraestrutura e socorro às vítimas, mas continua a revelar poucos progressos no que diz respeito aos fatores relacionados com o comportamento humano e à gestão do sistema de segurança rodoviária (organização, informação, legislação, fiscalização, sancionamento e controle).

Os dados que as estatísticas revelam continuam a ser preocupantes. Por isso é preciso concentrar o máximo dos esforços e consequentes recursos em todas as variáveis deste problema, nomeadamente através da permanente monitorização da qualidade do sistema de socorro e assistência às vítimas, enquanto variável determinante para o sucesso na missão de salvar vidas e minimizar os efeitos provocados pelos acidentes.

Nesta formulação encontramos plena justificação para se refrear qualquer excesso de triunfalismo face à verificação da tendência de diminuição de vítimas mortais e feridos graves.

Consideramos também pouco razoável – exceto na dimensão política do problema, tanto ao nível nacional como europeu, dada a necessidade permanente dos Governos apresentarem resultados às respetivas opiniões públicas – valorizar desvios (para mais ou para menos) de pouca relevância quantitativa, num problema com a dimensão humana e económica representada pela sinistralidade rodoviária.

A segurança rodoviária constitui uma problemática transversal, de natureza política, social e económica. Ela envolve uma diversidade de atores, relacionados, nomeadamente, com os transportes, a segurança interna, a proteção civil, a justiça, a saúde, a investigação científica, as ciências forenses, a engenharia, as concessionárias das vias, e muitos outros.

Na pesquisa que realizámos sobre esta matéria confrontámo-nos com uma significativa falta de estudos epidemiológicos que facultem a produção de informação operacional e estratégica, para sustentação duma segura base conclusiva, que se projete para além das evidências empíricas tornadas ciência nesta matéria.

Esta debilidade acrescentada à comprovada falta de especialistas dotados de conhecimentos específicos sobre segurança rodoviária indicia uma grande vulnerabilidade na tomada de decisões e de medidas ao nível da multiplicidade de entidades públicas e privadas com intervenção, direta ou indireta, nesta problemática.

Esta circunstância exige da parte do poder político uma mudança de paradigma na abordagem deste importante problema de segurança interna e de saúde pública. Urge abandonar a decisão empírica calendarizada por mandatos de legislatura, substituindo-a por uma ação política sólida e permanente alicerçada no conhecimento técnico e científico, de natureza multidisciplinar.

A sinistralidade rodoviária no país tem registado uma evolução positiva, ao longo dos últimos anos. Mas falta demonstrar que esta evolução resulta da eficácia das políticas adotadas neste domínio e não de fatores conjunturais, tanto ao nível do tráfego rodoviário como do comportamento dos condutores.

Este é o desafio que se deve colocar, tanto ao poder político como à comunidade científica.

 

No centenário de Saramago (8)

 


sexta-feira, 2 de setembro de 2022

MÉDIO TEJO: aboliar as portagens no OE 2023!

 


Sobre a mediatização das alhas do SNS...

 


Cenas da inflacção (2)


 

Poupar água!

 


TORRES NOVAS: sobre a Rua das Chãs

 



Cenas da inflação (1)

 

Como somos enganados sem perceber.

A Becel que tinha uma embalagem de 500 grs alterou o peso para 450 grs e subiu o preço quase para o dobro, de aprox. 3.5€ para mais de 5€ diminuído a quantidade em 50 grs, mas mantendo a dimensão e forma e até design da embalagem. NAO ACABA AQUI.

OU SEJA, Não satisfeitos mantiveram a embalagem e diminuíram mais 50grs passando a 400 grs. , Curiosamente vendem em simultâneo as embalagens de 400 e 450 grs, no mesmo linerar ao mesmo preço em ponto de venda. Coloca-se a questão qual é o preço de quilo deste produto da mesma referência quando 450 e 400 tem o mesmo pvp.

Mais ainda, será que para o ano compramos só a embalagem de meio quilo já sem produto??? Já que as 500 passaram a 450 e já são só 400 sem que o consumidor tenha real percepção disso, pois a dimensão da embalagem não muda e ninguém vai ler a gramagem no acto de compra..

Isto não é Marketing ou estratégia, é puramente vigarizar o consumidor de forma impune.

 Fernando Vasques




No centenário de Saramago (7)

 


"Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória. Memória que é a de um espaço e de um tempo, memória no interior da qual vivemos, como uma ilha entre dois mares: um que dizemos passado, outro que dizemos futuro."

José Saramago (1922-2010)

in 'O Caderno', 2009


Utentes do Médio Tejo entregaram ao Governo 13 mil assinaturas pela abolição de portagens na A13 e A23

  Pela abolição das portagens na A13 e A23!  https://mediotejo.net/utentes-do-medio-tejo-entregaram-ao-governo-13-mil-assinaturas-pela-aboli...