terça-feira, 30 de agosto de 2022

Só uma rede pública garante a gratuitidade das creches a todos

 


22 setembro - Reunião Conselho de Comunidade do ACES MÉDIO TEJO

 


Preços dos seguros aumentam 9% a nível global

 https://marketeer.sapo.pt/precos-dos-seguros-aumentam-9-a-nivel-global/

Preços dos seguros aumentam 9% a nível global

Por Marketeer em 10:38, 29 Ago, 2022

Os preços dos seguros aumentaram 9%, a nível global, no segundo trimestre de 2022. Segundo o Global Insurance Market Index da Marsh, trata-se de uma subida moderada, considerando o aumento de 11% verificado no trimestre anterior.

“Embora este seja o 19.º trimestre consecutivo de aumentos, o ritmo do aumento continuou a ser moderado na maioria dos ramos e em praticamente todas as geografias”, indica a Marsh, em comunicado. O Reino Unido destaca-se por ter registado a maior descida nos aumentos de preços médicos: o preço composto aumentou apenas 11%, o que compara com os 20% verificados no primeiro trimestre deste ano.

António Morna, director de Placement da Marsh Portugal, aponta para a incerteza empresarial, motivada pela guerra na Ucrânia, a ruptura da cadeia de fornecimento e o aumento da inflação, como um grande desafio para os clientes.

O responsável sublinha também o impacto do aumento da inflação nos valores segurados e no aumento da exposição ao risco, «o que pode ter impacto nos preços e no apetite do mercado segurador».

Segundo o Global Insurance Market Index, os prémios globais de seguros de danos materiais subiram em média 6% no 2.º trimestre de 2022, em comparação com um aumento de 7% no trimestre anterior. Os prémios de responsabilidades aumentaram em média 6%, por comparação com os 4% do trimestre anterior.

Já os prémios nas linhas financeiras e profissionais, impulsionados pelos seguros de cyber, voltaram a registar a maior taxa de aumento nas principais linhas de seguros, com 16%. Ainda assim, este é um valor abaixo dos 26% registados no trimestre anterior.


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MÉDIO TEJO: preparar a reunião da CUSMT com o CA do CHMT

 


segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Material escolar está 16,5% mais caro... (E os salários??)

 

 
https://www.dinheirovivo.pt/economia/material-escolar-esta-165-mais-caro-este-ano-do-que-em-2021--15121428.html?utm_source=push&utm_medium=mas&utm_term=15121428

Material escolar está 16,5% mais caro este ano do que em 2021 

Análise do KuantoKusta revela que um cabaz com artigos escolares custa mais 15 euros em comparação com agosto do ano passado. A subida da inflação já se sente nestes produtos.

Aproxima-se a passos largos o regresso à escola de milhares de estudantes portugueses. No entanto, e antes do início das aulas, é preciso comprar toda uma parafernália de material para este ano letivo. Para os pais e encarregados de educação, a braços com uma inflação elevadíssima e perda de poder de compra, o cenário não se afigura nem risonho nem de poupança.

E isto porque um cabaz de material escolar básico está 15 euros mais caro, quando comparado com o mês de agosto de 2021. Este valor representa um aumento de 16,54% relativamente ao período homólogo, revelou ao DN/Dinheiro Vivo, o KuantoKusta. Segundo a análise do comparador de preços online, em agosto do ano passado, um cabaz para um aluno de segundo ciclo, contendo lápis e esferográficas, cadernos, mochila, estojo e calculadora científica, custava 92,12 euros. Em agosto deste ano, o mesmo cabaz custa 107,36 euros, ou seja, mais 15,24 euros do que no ano passado (ver infografia).

O KuantoKusta analisou, ainda, os preços dos artigos mais procurados dentro de cada categoria e descobriu que as maiores subidas verificaram-se nos estojos (+42,86%), nos cadernos A4 (+26,54%) e nas mochilas (+10,81%). Já os lápis e as esferográficas selecionados pelo marketplace foram os artigos que não sofreram qualquer alteração.

A empresa diz que "a inflação e o aumento dos custos de muitos materiais impactaram os preços de artigos como lapiseiras e minas (com uma subida média de preço de 205%), papel A4 (+160%), furadores e agrafadores (+115%) e lápis, afias e borrachas (+105%)". Já as mochilas escolares, as calculadoras e os estojos conseguiram uma descida do preço médio.

Apesar do pico de compra destes artigos acontecer nas segunda e terceira semanas de setembro (entre os dias 13 e 23 desse mês em 2021), no início do corrente mês a procura por material escolar e artigos de escritório já se fazia sentir. O KuantoKusta verificou que a maior procura dos consumidores foi mesmo por material escolar, que cresceu 93,5%. Dentro desta categoria destacam-se os cadernos (+187,5%) e mochilas escolares (+287,5%).

Por estarmos num ano atípico, o diretor comercial do KuantoKusta, André Duarte, diz que existem vários fatores que podem explicar o comportamento dos consumidores. "A variação da inflação tem uma influência direta na capacidade de as lojas acompanharem o ritmo de campanhas e promoções de anos anteriores. Por outro lado, os consumidores perderam poder de compra e têm mais interesse em comparar preços e fazer compras informadas, pela necessidade de esticar o orçamento". O responsável adiantou ainda que existe um maior número de pesquisas por produtos de baixo valor, como material de escrita.

Por seu turno, Ricardo Pereira, diretor de marketing do KuantoKusta, aconselha as famílias a anteciparem algumas compras, "por forma a evitar possíveis aumentos de preços, fruto da inflação".

Poupar nos manuais escolares

No regresso à escola é preciso contar também com os manuais escolares. Para os alunos do ensino público, a gratuitidade dos livros já não é novidade, sendo até possível reutilizá-los e, segundo dados do Ministério da Educação citados pela Lusa, dos mais de cinco milhões de manuais escolares distribuídos no passado ano letivo pelos alunos do ensino obrigatório, foram reutilizados, até ao início de agosto, 2,3 milhões. O que corresponde "a uma percentagem de cerca de 65% dos manuais a reutilizar".

Mas, para os pais cujos educandos frequentem o ensino privado, esta situação não se coloca, a menos que a escola dos filhos o faça por iniciativa própria. Para colmatar essa lacuna, a livraria online Book in Loop vende manuais escolares usados, bem como material escolar usado e calculadoras gráficas recondicionadas.
"Num primeiro momento, a Book in Loop foi responsável por garantir a reutilização de manuais escolares e alimentar um sistema circular que pudesse aliviar as famílias dos custos avultados associados à compra de livros", contou Manuel Tovar, cofundador da The Loop Co.

Os livros eram comprados por 20% do preço de venda ao público (PVP), recondicionados e depois vendidos com 60% de desconto. O que permitia uma poupança combinada de 80% às famílias.

Ao longo dos anos a Book in Loop - que nasceu em 2016 - orgulha-se de ter dado uma nova vida a mais de 300 mil livros em Portugal e ajudado as famílias portuguesas a pouparem cerca de três milhões de euros. Atualmente, são sobretudo famílias do ensino privado ou adeptos de modelos mais sustentáveis quem mais recorre à compra destes manuais escolares.

"A reutilização de manuais escolares tem vindo a ganhar adeptos nos últimos anos e essa opção deve-se, maioritariamente, à poupança que representa para as famílias portuguesas. O custo de aquisição de materiais novos todos os anos consegue ser insuportável e, por vezes, desnecessário, pois um livro bem estimado pode ser aproveitado por uma série de alunos", reforça Manuel Tovar, referindo que, atualmente, a aquisição de manuais escolares em segunda mão permite poupar 50% em relação ao PVP de mercado. "Igualmente nas calculadoras gráficas, podem poupar mais de 50% nestes equipamentos eletrónicos, devidamente testados e certificados", assegura.


domingo, 28 de agosto de 2022

Sabia que pode agendar a renovação da carta de condução?

 https://pplware.sapo.pt/internet/sabia-que-pode-agendar-a-renovacao-da-carta-de-conducao/

Sabia que pode agendar a renovação da carta de condução?

Se deixar passar o prazo e conduzir com a carta de condução caducada está a cometer uma infração rodoviária. Por outro lado, se deixar passar mais do que 2 anos (e até um limite de 5 anos) sem renovar a carta, terá de realizar um exame especial, composto por prova prática.

Saiba como pode agendar a renovação da sua carta.

Sabia que pode agendar a renovação da carta de condução?

O agendamento da renovação da carta pode ser feito online, através do portal Siga e da aplicação móvel sigaApp, ou por telefone, através da linha Cartão de Cidadão: (+351) 210 990 111. Além da renovação da carta, este serviço permite também a alteração de dados e ainda o pedido de 2.ª via.

Qualquer pessoa pode agendar a renovação, a alteração de dados e o pedido de segunda via.

Como pode agendar a renovação da carta de condução?

Para agendar online a renovação presencial da carta de condução, aceda ao portal Siga ou à aplicação móvel sigaApp:

  • clique em “marcar atendimento” e escolha a entidade “Registo” para aceder à lista de serviços disponíveis

Sabia que pode agendar a renovação da carta de condução?

  • escolha o tema “Veículos” / escolha o subtema “Carta de Condução” / escolha o serviço que pretende, no “motivo”

Sabia que pode agendar a renovação da carta de condução?

  • indique o número de casos a tratar
  • escolha o local e o horário de atendimento
  • indique os seus dados.

Em alternativa, pode agendar por telefone:

Vai receber um email ou um SMS com os detalhes do agendamento e o código de marcação.

O serviço de agendamento da carta de condução não tem custos. No entanto, a renovação, a alteração de dados e o pedido de 2ª via da carta de condução têm custos associados. O custo da revalidação da carta de condução varia consoante a idade do condutor e o meio utilizado para fazer o pedido. Pode ver aqui os valores.

MÉDIO TEJO: preparar a reunião com o ACES, a 13 setembro

 


sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Preço do gasóleo vai disparar na próxima semana! Saiba quanto…

 https://pplware.sapo.pt/motores/preco-do-gasoleo-vai-disparar-na-proxima-semana-saiba-quanto/

Preço do gasóleo vai disparar na próxima semana! Saiba quanto…

Preços da banda larga em Portugal são os quintos mais caros da UE

https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1727701 


 

Os preços da banda larga em Portugal são os 5.os mais caros da União Europeia (UE), apenas atrás dos preços praticados na Bélgica, Croácia, Grécia e Dinamarca, segundo a Comissão Europeia (CE), que coloca Portugal nos grupos “dispendioso” ou “relativamente dispendioso” em todos os perfis de utilização de banda larga fixa considerados (13 perfis de utilização) e em todos os perfis de utilização convergentes (9 perfis de utilização).

Os preços da banda larga fixa isolada (single play) em Portugal encontravam-se entre 40% e 49% acima da média da UE, consoante a velocidade de download considerada. Os desvios eram mais elevados para as velocidades mais altas. Portugal situava-se entre o 23.º e o 25.º lugar do ranking da UE, de acordo com a análise da CE relativa a 2021. ...


terça-feira, 23 de agosto de 2022

Documento dirigido à ARSLVT sobre cuidados de saúde oral no ACES MÉDIO TEJO

 Documento dirigido à ARSLVT sobre cuidados de saúde oral no ACES MÉDIO TEJO

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Presidente do Conselho Diretivo

da ARS de Lisboa e Vale do Tejo (Dr. Luís Pisco)

Saúde Oral no ACES Médio Tejo

Exmº Senhor

Uma das grandes reivindicações dos Utentes da Saúde do Médio Tejo, a que esta Comissão de Utentes da Saúde se tem vindo a reportar junto das diversas entidades de Saúde, é a implantação de Gabinetes de Saúde Oral nos Centros de Saúde.

Entretanto, foi tomada a decisão de implantar esses Gabinetes de Saúde Oral, nos Centros de Saúde.

 No Médio Tejo, embora com atraso de alguns anos, acabaram por ser instalados todos os gabinetes de saúde oral em todos os 12 centros de saúde. No entanto, hoje, nos 12 centros de saúde apenas cinco estão a funcionar e têm profissionais, não funcionando os restantes 7, nos casos de Fátima, Mação, Ferreira do Zêzere, Alcanena, Sardoal, Constância e Torres Novas. Alguns destes já iniciaram o seu funcionamento, mas, pouco depois, os profissionais abandonaram o serviço. Antes não havia saúde oral porque não havia gabinetes, equipamentos e condições, hoje há gabinetes, equipamentos e condições e não há profissionais.

Temos alguma noção de que poderá haver algumas dificuldades em contratar médicos dentistas, mas solicitamos a V.Exa e aos serviços dessa ARS, que façam tudo o que for possível para que no mais curto espaço de tempo possam funcionar os Gabinetes de Saúde Oral que aguardam apenas por profissionais.

Com os melhores cumprimentos

CUSMT

publicado por usmt 

TORRES NOVAS: sobre o ex-edifício da CGD, adquirido pela CMTN

 


Opinião

 


Pela PAZ!

 


31 agosto - Reunião Comissão Utentes Saúde Médio Tejo

 


A justiça, também um serviço público...

 https://www.publico.pt/2022/08/19/opiniao/opiniao/esperar-resultados-diferentes-2017597


Opinião

Fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes

Se é sabido que os juízes portugueses não confiam nos juízes portugueses, quem confiará?

19 de Agosto de 2022, 0:41

É uma novidade.

Foram divulgados os resultados de um inquérito feito a 494 juízes portugueses sobre a avaliação que fazem da sua independência individual ou de todo o sistema. O inquérito foi realizado pela Rede Europeia de Conselhos de Justiça.

Mais de um quarto dos inquiridos, 26%, acredita que, nos últimos três anos, juízes portugueses aceitaram subornos ou outras formas de corrupção. Outro aspecto relevante é que 27% desses juízes consideram ter havido distribuição de processos a juízes à revelia das regras ou dos procedimentos estabelecidos. O inquérito foi realizado no primeiro trimestre deste ano e os respectivos resultados foram divulgados há dias na página do Conselho Superior da Magistratura.

Comecemos pelo lado positivo desta notícia: os juízes, ao contrário daquilo de que costumam ser acusados, não foram corporativistas. Em vez de defenderem os seus pares, transmitiram as suas convicções e, neste caso, eram convicções graves e polémicas. Nota positiva para essa parte.

E acaba aí o que podemos retirar de positivo neste tema.

Os portugueses têm razões de sobra para desconfiar do sistema judicial: os megaprocessos que os apaixonam e que provocam sede de justiça, mas que depois não dão em nada; a morosidade inexplicável no andamento dos processos; a desigualdade no acesso à justiça em razão da capacidade económica e, mais recentemente, casos de corrupção envolvendo magistrados.

Só que este inquérito revela descrédito por parte de quem está dentro do próprio sistema judicial. Estamos perante um descrédito sentido por quem conhece os meandros da justiça como mais ninguém. Se é sabido que os juízes portugueses não confiam nos juízes portugueses, quem confiará?

Mais, estas conclusões não são eticamente inócuas. Não estamos a falar de falhas no sistema ou de dificuldades técnicas. O descrédito dos juízes inquiridos aponta para a falta da qualidade fundamental de quem é magistrado judicial: a integridade. Mais de um quarto destes juízes (e a amostra era significativa) acredita que outros juízes são corruptos e que cometeram crimes graves no exercício da profissão.

Passaram dias e nota-se a habitual atitude por parte dos conselhos superiores. O presidente do Conselho Superior da Magistratura, Henrique Araújo, afirmou recusar leituras apressadas e assegurou que o conselho ficará atento e que atuará disciplinarmente sempre que estiver na posse de elementos indiciadores de fenómenos corruptivos.

Costuma ser atribuída a Einstein uma frase que poderá ou não ser dele. Faz sentido aqui: “Insanidade é fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes.” É que o que foi anunciado pelo presidente do CSM já estava, presume-se, a ser feito e não evitou que chegássemos onde estamos.

O problema é agora público. E não desaparecerá, por magia, se nada for feito. Os portugueses precisam de saber que estão a ser tomadas medidas para resolver duas situações que são inaceitáveis: a existência de corrupção na magistratura judicial e a falta de confiança que os juízes têm na sua própria classe. Esta falta de confiança aniquila a que os próprios portugueses pudessem ter.

As pessoas devem tratar as instituições com o respeito que lhes é devido, mas também merecem igual tratamento por parte das instituições. Tomarem conhecimento destes factos e esperar-se que esqueçam o assunto ou que convivam bem com este elefante na sala é desrespeitoso.

Ignorar os resultados do inquérito é objetivamente criar um novo problema e, pelo menos esse, poderia ser imediatamente acautelado ou resolvido. Não se pode apagar o passado. Casos de corrupção terão acontecido e a percepção que os magistrados judiciais têm uns dos outros é preocupante. Mas é possível, e exigível, que os factos sejam encarados publicamente pelas entidades com responsabilidades na magistratura judicial e que sejam anunciadas medidas para os resolver.

É o mínimo.

O desprestígio da justiça e o dos juízes têm um peso insustentável em democracia. Ter presente que os tribunais são os únicos órgãos de soberania não eleitos e que as suas decisões se sobrepõem a quaisquer outras. O poder judicial é o menos escrutinado pelos mecanismos democráticos, mas isso não o autoriza a virar costas às pessoas e ignorar as suas legítimas inquietações. Os procedimentos do tempo da outra senhora já não servem.

A autora é colunista do PÚBLICO e escreve segundo o novo acordo ortográfico

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Sobre a reunião da CUSMT com ACES MÉDIO TEJO, de 16 agosto 2022

 Sobre a reunião da CUSMT com ACES MÉDIO TEJO, de 16 agosto 2022

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Comissão de Utentes diz que contratação de cinco médicos é insuficiente para o ACES Médio Tejo

porLusa
17 de Agosto, 2022
O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Médio Tejo contratou cinco médicos de família, situação que os utentes da saúde dizem ser “insuficiente e preocupante”, tendo lembrado as 12 vagas a concurso e um défice atual de 28 médicos.
“Para o último concurso nacional foi pedida a abertura de 22 vagas para médicos de família, foram atribuídas 12 e só foram preenchidas cinco, o que é manifestamente insuficiente”, disse hoje à Lusa Manuel Soares, porta-voz da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT), sublinhando que há um “défice de 28 profissionais” para os cuidados médicos e “mais de 20% da população sem médico atribuído”, cerca de 50 mil utentes, numa situação que classificou de “preocupante”.
Manuel Soares afirmou que “os cuidados médicos são aqueles que têm mais problemas porque não se consegue garantir de momento a abertura das unidades de saúde de proximidade”, tendo acrescentado que “só foram colocados cinco médicos, concretamente um no Entroncamento, dois em Ourém e dois em Tomar”, e que os concelhos mais afetados eram os de Abrantes, Alcanena e Ourém.
O representante da CUSMT deu conta à Lusa dos resultados da reunião com a diretora executiva do ACES Médio Tejo, Diana Leiria, realizada na terça-feira, tendo recebido a informação de que, “para as vagas que não foram preenchidas, até final de agosto vai ser aberto novo concurso” para médicos de família.
“É ver para crer, mas esperemos que haja pelo menos três ou quatro médicos que possam realmente vir, que não tiveram lugar noutros lados”, afirmou, dando conta que “nominalmente” o ACES “baixou de 60 mil para 50 mil” o número de utentes sem médico atribuído.
Uma situação que, acrescentou, “não significa que estejam todos sem cuidados médicos devidamente organizados e clarificados”, devido, nomeadamente, a prestadores de serviços e outros médicos contratados pelo ACES.
Contactado pela Lusa, o ACES Médio Tejo confirmou que “neste momento tem cerca de 50 mil utentes sem médico de família atribuído, pelo que necessitaria de 28 médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar para garantir médico a todos os utentes inscritos e frequentadores”.
Questionado sobre a posição da CUSMT para a “necessidade de criação de mais Unidades de Cuidados à Comunidade, com enfermeiros e assistentes operacionais”, a alteração “urgente” das “condições materiais para a prestação de cuidados médicos e a abertura de novo concurso por parte da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Diana Leira disse que “a solução que for encontrada para o ACES Médio Tejo será a solução que for encontrada para a região e para o país, já que”, acrescentou, “infelizmente, este não é um problema circunscrito ao Médio Tejo, mas um problema nacional, transversal a todos os níveis de cuidados”.
Por outro lado, a diretora executiva do ACES confirmou que no recente concurso de ingresso na carreira especial médica de Medicina Geral e Familiar foram atribuídas 12 vagas ao ACES Médio Tejo” e que foram preenchidas cinco.
O porta-voz da CUSMT disse à Lusa que a comissão vai manter-se “atenta e empenhada” e que “se justifica de toda a maneira que os utentes façam pressão junto das autarquias para que não abandonem esta reivindicação de haver cuidados de proximidade para todos os habitantes” do Médio Tejo, assim como a própria CUSMT vai pressionar as entidades competentes, não só relativamente a médicos, mas a outros profissionais, como assistentes técnicos e enfermeiros.
Na reunião de trabalho, segundo Manuel Soares, foram debatidas outras questões da saúde pública “como a vacinação, as questões da mortalidade e da contingência na época de calor, questões relativamente a rastreios do cancro e da retinopatia diabética, a par das questões relativas à saúde oral”, sendo esta última situação merecedora de particular atenção.
“Embora com atraso de alguns anos, acabaram por ser instalados todos os gabinetes de saúde oral em todos os 12 centros de saúde”, realçou, dando conta, no entanto, que “hoje, dos 12 centros de saúde, apenas cinco estão a funcionar e têm profissionais” e que, “no caso de Fátima, Mação, Ferreira do Zêzere, Alcanena, Sardoal, Constância e Torres Novas, os profissionais abandonaram o serviço” nos gabinetes.
“Antes não havia saúde oral porque não havia gabinetes, equipamentos e condições, hoje há gabinetes, equipamentos e condições e não há profissionais, portanto nós vamos indagar o que é que se passa”, disse.
Ficou marcada uma nova reunião com o ACES no mês de setembro para “debater, entre outros, a questão dos gabinetes de saúde oral e saber quais são as perspetivas para o futuro imediato e o futuro a médio prazo, nomeadamente no que respeita às contratações de médicos” de família, tendo em conta que “houve médicos que recusaram a majoração do seu salário para o dobro, porque não aceitaram onde iam ser colocados”.
“Há questões que precisam de uma análise mais fina”, disse Manuel Soares, lembrando que “não há alternativa em matéria de cuidados de saúde, não há alternativa aos cuidados primários” e que “é preciso todos os dias fazer um esforço” para que em alguns locais os serviços não venham a piorar.
O ACES Médio Tejo tem 2.706 quilómetros quadrados e abrange 11 municípios com cerca de 225 mil utentes/frequentadores, sendo composto pelos municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, todos no distrito de Santarém.
 
 
publicado por usmt 

TORRES NOVAS: e a manutenção da Rua Padre Cruz (Botequim/Riachos)

 


No centenário de Saramago (6)

 Esta semana na Azinhaga – Leitura de excertos de “Memorial do Convento”

porMais Ribatejo  22 de Agosto, 2022

A Fundação José Saramago orgganiza na quinta-feira, 25 de agosto, às 18h00, uma leitura de excertos do romance “Memorial do Convento”, no Jardim das Divisões na Azinhaga, junto â delegação da Fundação no edifício da antiga escola primária.

A Passarola, instalada no Jardim das Divisões em Azinhaga, resultado do projeto “Vamos construir uma Passarola”, continua disponível para receber as vontades e memórias de quem a visita. Desta vez, a Fundação convidas todos os que queiram fazer parte desta máquina de sonhos, aquela a que Eduardo Lourenço se referia como aquilo que “voa para o passado como voa para o futuro”, participando na leitura de excertos de “Memorial do Convento” e adornando-a com um objeto que represente as vontades e memórias de cada um.



Na defesa das pegadas de dinossauro de Ourém–Torres Novas

 

Na defesa das pegadas de dinossauro de Ourém–Torres Novas

Petição pública, dinamizada pelo professor António Galopim de Carvalho, exige a criação de um projecto científico, pedagógico, lúdico e turístico para as pegadas de Ourém–Torres Novas.

O Monumento Natural das Pegadas de Dinossáuro de Ourém–Torres Novas contém cerca 400 pegadas de grandes saurópodes, muitas delas bem conservadas e organizadas em 20 trilhos. 
O Monumento Natural das Pegadas de Dinossáuro de Ourém–Torres Novas contém cerca 400 pegadas de grandes saurópodes, muitas delas bem conservadas e organizadas em 20 trilhos. Créditos/ DR

Situado no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios de Ourém–Torres Novas contém um importante espólio fóssil do período Jurássico, incluindo pegadas dinossauros saurópodes, alguns dos maiores seres vivos que alguma vez existiram no planeta.

A petição, que pretende alcançar as 4000 assinaturas necessárias para a levar à discussão na Assembleia da República, solicita a criação de «um projecto para este espaço, envolvendo, em especial, as componentes científica, pedagógica, lúdica e turística de superior qualidade, a nível internacional».

Nas suas redes sociais, o professor António Galopim de Carvalho, professor jubilado e director emérito do Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa, realça a «raridade e o significado geológico e paleontológico desta jazida do Jurássico, com cerca 275 milhões de anos».

São «cerca de 400 pegadas de grandes saurópodes, muitas delas bem conservadas e organizadas em 20 trilhos, tendo dois deles mais de 140 metros. A estas excepcionais características, acresce «a grandiosidade e espectacularidade da jazida, no topo de uma única camada de calcário com 62 500 m2 de superfície».

Consideram os subscritores que aquela zona dispõe de uma extensa área envolvente, susceptível de «comportar diversos equipamentos complementares». «Na posse de um património com tais potencialidades, Portugal pode e deve dar-lhe o tratamento que se impõe». A petição recolheu, até ao momento, 2900 assinaturas.

CTT: Luta contra gestão privada chega a todo o país

 https://www.abrilabril.pt/trabalho/ctt-luta-contra-gestao-privada-chega-todo-o-pais

CTT: Luta contra gestão privada chega a todo o país

16 DE AGOSTO DE 2022

«Há que dar a volta nos CTT». Entre os dias 16 de Agosto e 17 de Setembro, o sindicato dos trabalhadores dos correios vai percorrer, com várias acções, todas as capitais de distrito e regiões autónomas.

«A gestão privada dos CTT tem que repor a prestação de um Serviço Público Postal de qualidade, vergonhosamente degradado após a sua privatização», no Governo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho, defende, em comunicado, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN).

Apesar de o primeiro-ministro António Costa e o Governo PS se terem recusado a re-nacionalizar os CTT, desautorizando a ANACOM através da atribuição, «de mão-beijada, aos accionistas dos CTT, de um contrato de prestação do Serviço Postal Universal leonino», «o decréscimo na qualidade do serviço prestado está à vista de todos».

Prova disso são as sucessivas multas, aplicadas pela ANACOM, «por incumprimento dos padrões mínimos de qualidade». Faltam, neste momento, a nível nacional, mais de 750 Carteiros e 250 Técnicos nos balcões, alerta o SNTCT.

A gestão privada dos CTT tem que acabar, de vez, com a ladainha de que ninguém quer trabalhar na empresa, (lamúria dirigida aos mais jovens). Quem haveria de querer trabalhar para uma administração que acumula lucros e mantém salários de miséria? Salários baixos, contratos a termo e más condições de trabalho, aponta o sindicato, não convencem os jovens trabalhadores.


Utentes do Médio Tejo entregaram ao Governo 13 mil assinaturas pela abolição de portagens na A13 e A23

  Pela abolição das portagens na A13 e A23!  https://mediotejo.net/utentes-do-medio-tejo-entregaram-ao-governo-13-mil-assinaturas-pela-aboli...